O Meu Mundo está Mais Largo
Pela primeira vez na sua história, a Internacional Corfebolista (movimento ideológico criado, hic et nunc, by Avô) tem, desde Dezembro de 2007, um número de países filiados (contam os critérios da IKF) superior ao dobro dos anos da sua existência. Contas estranhas, que só passariam por esta cabecinha que inventa marcos históricos em qualquer lado.
Aos 104 anos, o Corfebol atingiu os 54 países com prática suficiente para estarem filiados na Federação Internacional. Foram mais 10 (!) na última Assembleia Geral, cabendo aos argentinos o fecho actual da lista.
Em 1978, para comemorar os 75 anos da KNKV (Federação Holandesa de Corfebol; primeira no Mundo), realizou-se o primeiro Mundial de Corfebol. Participaram, então, 8 países, de entre os 10 que estavam filiados na IKF. Em pouco mais de 30 anos… o crescimento é considerável.
Hoje, 24 países estiverem presentes nos oito Mundiais realizados. Apenas 4 (se considerarmos a Inglaterra como o legítimo sucessor da Grã-Bretanha e a Alemanha como o legítimo sucessor da RFA) foram totalistas. Os dois que não referi, está bom de ver, foram a Holanda e a Bélgica, que disputaram todas as finais, tendo apenas a Bélgica levantado uma vez o troféu (em 1991).
Esse é o grande ponto fraco da modalidade. Falta competitividade no topo. Só olhando para os Mundiais, vemos que o 3º lugar já foi de 5 selecções, e que já houve 15 que ficaram nos 8 primeiros, o que, em 8 edições, nem é mau. Mas as finais são muito repetitivas…
De qualquer forma, foque-se o que é bom. E o bom é termos 54 Federações (ou outros organismos equiparados) que integram o Movimento Corfebolístico Internacional (mais politicamente correcto que “Internacional Corfebolista”).
Algumas adormecidas, é verdade, outras embrionárias, claro, mas todas no Directório. 27 Europeias, 12 Asiáticas, 9 Americanas, 3 Africanas, 3 da Oceânia.
Nico Broekhuysen deve estar contente, lá no fundo da sua tumba; Adrie Zwaanswijk deve estar grato, lá no descanso da sua reforma; Jan Fransoo deve estar merecidamente orgulhoso, lá no labor do seu cadeirão.
E, se algum dia, vos perguntarem se essa coisa que nós praticamos se joga em algum lado, espetem-lhes com a lista dos 54 e riam-se. E, já agora, não se esqueçam de que, a este ritmo, a qualquer momento os argentinos podem ter deixado de ser o fim da lista.
Dank U
Aos 104 anos, o Corfebol atingiu os 54 países com prática suficiente para estarem filiados na Federação Internacional. Foram mais 10 (!) na última Assembleia Geral, cabendo aos argentinos o fecho actual da lista.
Em 1978, para comemorar os 75 anos da KNKV (Federação Holandesa de Corfebol; primeira no Mundo), realizou-se o primeiro Mundial de Corfebol. Participaram, então, 8 países, de entre os 10 que estavam filiados na IKF. Em pouco mais de 30 anos… o crescimento é considerável.
Hoje, 24 países estiverem presentes nos oito Mundiais realizados. Apenas 4 (se considerarmos a Inglaterra como o legítimo sucessor da Grã-Bretanha e a Alemanha como o legítimo sucessor da RFA) foram totalistas. Os dois que não referi, está bom de ver, foram a Holanda e a Bélgica, que disputaram todas as finais, tendo apenas a Bélgica levantado uma vez o troféu (em 1991).
Esse é o grande ponto fraco da modalidade. Falta competitividade no topo. Só olhando para os Mundiais, vemos que o 3º lugar já foi de 5 selecções, e que já houve 15 que ficaram nos 8 primeiros, o que, em 8 edições, nem é mau. Mas as finais são muito repetitivas…
De qualquer forma, foque-se o que é bom. E o bom é termos 54 Federações (ou outros organismos equiparados) que integram o Movimento Corfebolístico Internacional (mais politicamente correcto que “Internacional Corfebolista”).
Algumas adormecidas, é verdade, outras embrionárias, claro, mas todas no Directório. 27 Europeias, 12 Asiáticas, 9 Americanas, 3 Africanas, 3 da Oceânia.
Nico Broekhuysen deve estar contente, lá no fundo da sua tumba; Adrie Zwaanswijk deve estar grato, lá no descanso da sua reforma; Jan Fransoo deve estar merecidamente orgulhoso, lá no labor do seu cadeirão.
E, se algum dia, vos perguntarem se essa coisa que nós praticamos se joga em algum lado, espetem-lhes com a lista dos 54 e riam-se. E, já agora, não se esqueçam de que, a este ritmo, a qualquer momento os argentinos podem ter deixado de ser o fim da lista.
Dank U
3 Comments:
Avô... andas muito calado! Ou realmente o corfebol deixou de ter interesse, ou então há por aí netinhos rebeldes a requerer muita atenção, dedicação, trabalho e empenho...
Se o avô anda calado, os comentários também ao blog têm sido cada vez mais raros. E porque será? Será pelo facto de os posts nao serem tão polémicos por criticarem clubes?
Avô parabéns pelo excelente post, que o corfebol possa progredir e que a sua expansão a nível mundial possa vir a ser uma realidade breve.
Concordo com o último anónimo. Subscrevo tudo. Parabéns Avô.
Ass. Neto
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