Corfebolopédia - Corfebol da A a V (I)
Olá Amigos,
Recebi um convite do Avô para contribuir com qualquer coisa para este Blog.
Por sugestão do dono da casa, vou providenciar-vos o início da Corfebolopédia. Começarei por uma entrada para cada letra, de A a V, porque do W ao Z é fecundado arranjar palavras, e vou pôr uma imagenzita para cada uma, que para dar um ar mais sério à coisa. Não vou pôr pessoas, porque sei que essa será a parte mais polémica. A excepção é o Nico Broekhuysen, mas esse é um caso à parte.
Depois, aos poucos, vou acrescentando algumas entradas, para que vocês possam compilá-las numas capinhas bonitas e fazerem a vossa Corfebolopédia pessoal. É sempre útil ter uma em casa.
Já tenho uma lista grande de possíveis entradas, mas gostava de contar com o contributo de todos, que é para não me esquecer de algo ou (principalmente) alguém. Mandem lá esses nomes!
A, de Adeptos
Já viram o Ahoy cheio? É um dos cartões de visita mais eficazes do Corfebol. A Final do Campeonato holandês enche um recinto com alguns milhares de assentos (para aí uns 5 mil?). Os holandeses vibram com a sua modalidade nacional. Vestem-se a rigor, com cabeleiras da cor da sua equipa, seja clube ou selecção, pegam em cornetas e tambores e fazem a festa nas bancadas.
Em Portugal, as coisas são bem diferentes. Quando um jogo de meio de época tem uma dezena de pessoas na bancada é obra (ou há jogo a seguir...). Os jogos decisivos, Play-Offs e Final da Taça, costumam ser momentos em que há alguma presença de adeptos, às vezes até com alguma organização, mas ainda muito longe dos efusivos holandeses.
B, de Bola
Elemento central de muitos desportos, dela se diz que às vezes atrapalha. No Corfebol, peca por ser pouco identificativa da modalidade (“é igual à de Futebol”, ouve-se).
C, de Casais
Modalidade mista, tinha de funcionar como agência matrimonial. Quantos namorados não se conheceram à roda de um cesto? Quantos casamentos não se formaram no seio de um clube?
D, de Defesa
Posição quase sempre ingrata, neste desporto que nos obriga a estar sempre a mudar de funções. Raros são os que não estão sempre à espera que a pontuação par volta a figurar, para que possam voltar ao ataque. Tecnicamente mais difícil que o ataque e, no entanto, menos vistosa, a Defesa é o parente pobre num jogo de Corfebol.
E, de Escolas
O Corfebol nasceu para o mundo escolar. As regras que fomentam a cooperação anuam as hipóteses de um jovem mais dotado ignorar os seus companheiros de equipa. O facto de ser misto é uma vantagem evidente para a sua leccionação. A ausência de contacto facilita a sua inserção num meio tão heterogéneo como a Escola.
F, de Federação Portuguesa de Corfebol
A FPC é responsável por toda a actividade ligada ao Corfebol em Portugal. Fundada em 1991, tem o Estatuto de Utilidade Pública Desportiva desde 1994.
G, de Golo
Chamem-lhe Golo, Cesto, Ponto, comparem-no a fogo de artifício ou a um orgasmo, marque-se de longe, de perto, sem espinhas, às três tabelas, o acto de fazer passar a bola pelo interior do cesto, de cima para baixo, durante um jogo e de acordo com as regras, é o objectivo final de todo o resto – é o resumo de tudo.
Se o Golo é o sal de todas as modalidades em que ele existe, no Corfebol não é excepção. É claro que há uns mais importantes que outros, que há quem festeje mais exuberantemente que outros, mas um Golo é sempre um Golo, seja numa vitória por 30 ou no último segundo de uma Final de Taça empatada. O Golo é tão importante que até já há quem tenha inventado... o Golo de Ouro.
H, de Holanda
Berço e modelo da modalidade, o Corfebol é Holanda e a Holanda é Corfebol. É na Holanda que todo o mundo vai beber a inspiração para o desenvolvimento corfebolístico. Com quase 100 mil praticantes e mais de 100 anos de história, o Corfebol holandês está ainda muito longe de vir algum da a ser alcançado por qualquer outro país.
I, de International Korfball Federation
Fundada em 1933, na altura apenas com a Bélgica e a Holanda, sucedeu ao International Korfball Office, que existiu nos 9 anos anteriores. É responsável pelo Corfebol em todo o Mundo. Neste momento, conta com 40 e poucos países filiados e almeja alcançar os 50 durante 2006.
J, de Juventude
A renovação do Corfebol português está nas mãos dos jovens que têm entrado para a modalidade a um ritmo que, sem corresponder às expectativas mais exigentes, é o possível. O início, cauteloso, de competições para jovens e o trabalho desenvolvido com selecções nacionais de novos escalões, garantem uma base sólida para a consolidação da pirâmide etária do Corfebol nacional.
Por sugestão do dono da casa, vou providenciar-vos o início da Corfebolopédia. Começarei por uma entrada para cada letra, de A a V, porque do W ao Z é fecundado arranjar palavras, e vou pôr uma imagenzita para cada uma, que para dar um ar mais sério à coisa. Não vou pôr pessoas, porque sei que essa será a parte mais polémica. A excepção é o Nico Broekhuysen, mas esse é um caso à parte.
Depois, aos poucos, vou acrescentando algumas entradas, para que vocês possam compilá-las numas capinhas bonitas e fazerem a vossa Corfebolopédia pessoal. É sempre útil ter uma em casa.
Já tenho uma lista grande de possíveis entradas, mas gostava de contar com o contributo de todos, que é para não me esquecer de algo ou (principalmente) alguém. Mandem lá esses nomes!
A, de Adeptos
Já viram o Ahoy cheio? É um dos cartões de visita mais eficazes do Corfebol. A Final do Campeonato holandês enche um recinto com alguns milhares de assentos (para aí uns 5 mil?). Os holandeses vibram com a sua modalidade nacional. Vestem-se a rigor, com cabeleiras da cor da sua equipa, seja clube ou selecção, pegam em cornetas e tambores e fazem a festa nas bancadas.
Em Portugal, as coisas são bem diferentes. Quando um jogo de meio de época tem uma dezena de pessoas na bancada é obra (ou há jogo a seguir...). Os jogos decisivos, Play-Offs e Final da Taça, costumam ser momentos em que há alguma presença de adeptos, às vezes até com alguma organização, mas ainda muito longe dos efusivos holandeses.
B, de Bola
Elemento central de muitos desportos, dela se diz que às vezes atrapalha. No Corfebol, peca por ser pouco identificativa da modalidade (“é igual à de Futebol”, ouve-se).
C, de Casais
Modalidade mista, tinha de funcionar como agência matrimonial. Quantos namorados não se conheceram à roda de um cesto? Quantos casamentos não se formaram no seio de um clube?
D, de Defesa
Posição quase sempre ingrata, neste desporto que nos obriga a estar sempre a mudar de funções. Raros são os que não estão sempre à espera que a pontuação par volta a figurar, para que possam voltar ao ataque. Tecnicamente mais difícil que o ataque e, no entanto, menos vistosa, a Defesa é o parente pobre num jogo de Corfebol.
E, de Escolas
O Corfebol nasceu para o mundo escolar. As regras que fomentam a cooperação anuam as hipóteses de um jovem mais dotado ignorar os seus companheiros de equipa. O facto de ser misto é uma vantagem evidente para a sua leccionação. A ausência de contacto facilita a sua inserção num meio tão heterogéneo como a Escola.
F, de Federação Portuguesa de Corfebol
A FPC é responsável por toda a actividade ligada ao Corfebol em Portugal. Fundada em 1991, tem o Estatuto de Utilidade Pública Desportiva desde 1994.
G, de Golo
Chamem-lhe Golo, Cesto, Ponto, comparem-no a fogo de artifício ou a um orgasmo, marque-se de longe, de perto, sem espinhas, às três tabelas, o acto de fazer passar a bola pelo interior do cesto, de cima para baixo, durante um jogo e de acordo com as regras, é o objectivo final de todo o resto – é o resumo de tudo.
Se o Golo é o sal de todas as modalidades em que ele existe, no Corfebol não é excepção. É claro que há uns mais importantes que outros, que há quem festeje mais exuberantemente que outros, mas um Golo é sempre um Golo, seja numa vitória por 30 ou no último segundo de uma Final de Taça empatada. O Golo é tão importante que até já há quem tenha inventado... o Golo de Ouro.
H, de Holanda
Berço e modelo da modalidade, o Corfebol é Holanda e a Holanda é Corfebol. É na Holanda que todo o mundo vai beber a inspiração para o desenvolvimento corfebolístico. Com quase 100 mil praticantes e mais de 100 anos de história, o Corfebol holandês está ainda muito longe de vir algum da a ser alcançado por qualquer outro país.
I, de International Korfball Federation
Fundada em 1933, na altura apenas com a Bélgica e a Holanda, sucedeu ao International Korfball Office, que existiu nos 9 anos anteriores. É responsável pelo Corfebol em todo o Mundo. Neste momento, conta com 40 e poucos países filiados e almeja alcançar os 50 durante 2006.
J, de Juventude
A renovação do Corfebol português está nas mãos dos jovens que têm entrado para a modalidade a um ritmo que, sem corresponder às expectativas mais exigentes, é o possível. O início, cauteloso, de competições para jovens e o trabalho desenvolvido com selecções nacionais de novos escalões, garantem uma base sólida para a consolidação da pirâmide etária do Corfebol nacional.
2 Comments:
Não reconheço o casal. É mesmo do corfebol?
Porque é que a ordem alfabética vem trocada?
O casal é do Corfebol, mas não é de cá (Holanda ou Bélgica, penso eu).
A ordem alfabética não vem trocada. Este foi o primeiro post e, por isso, ficou em baixo.
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