Corfebolopédia - Corfebol da A a V (II)
K, de Korf
Elemento fundamental na identificação do Corfebol, o Korf (Cesto, em holandês) foi protagonista de uma longa polémica nos últimos anos. A decisão de passar a utilizar cestos sintéticos foi uma machadada no peito dos tradicionalistas e um sopro de esperança na mente dos marketeers. Depois de recusada uma proposta demasiado ousada, optou-se por uma solução que, embora de plástico, imita razoavelmente a tradicional verga.
L, de Lesões
Em Portugal, o Corfebol espanta todos com a sua taxa de sinistralidade, atirando o nosso seguro desportivo para níveis comparáveis ao Boxe, por exemplo. Tornozelos e joelhos ressentem-se das sucessivas mudanças de direcção e velocidade, mas também os ombros e cotovelos se queixam, numa modalidade jogada com as mãos mas muito à base do que fazem as pernas.
M, de Misto
(M)isto é que está a dar! Mesmo para quem esteja por for a da modalidade, salta logo à vista o facto de rapazes e raparigas jogarem juntos. É o grande trunfo do Corfebol e a sua mais evidente imagem de marca.
N, de Nico Broekhuysen
É o Pai do Corfebol, independentemente de novas versões surgidas um século depois deste homem ter ido a Näas, na Suécia, conhecer o Ringbol e encontrar neste jogo tradicional sueco os fundamentos de um novo desporto.
O, de Oost
Por reestruturação na Federação Holandesa (KNKV), a região (District) do Midden-Nederlands (Centro da Holanda), desde sempre responsável pelo desenvolvimento do Corfebol em Portugal, juntou-se à do Oost (Este da Holanda), que tinha já em mãos os dois países resultantes da cisão da Checoslováquia (República Checa e Eslováquia). No entanto, apesar de ter de repartir as atenções por três países, continuámos a beneficiar do mesmo empenho e dedicação por parte dos nossos amigos holandeses.
Os clubes portugueses estão geminados com clubes desta região e todos os anos ambas as selecções séniores se defrontam num jogo internacional, ora cá, ora lá.
P, de Praia
Corfebol ao Sol... ou à Lua.
A vertente de praia do Corfebol conquistou adeptos em todo o mundo, praticando-se onde quer que haja Corfebol e onde quer que se possa improvisar uma praia. Em Portugal, país famoso pelo seu Sol, o torneio de praia que maior nome criou foi, curiosamente, à noite.
Q, de Quezílias
Num meio pequeno, em que todos fazem um pouco de tudo, em que os relacionamentos várias vezes se confundem nas suas várias vertentes, o Corfebol em Portugal tem sido, por vezes, minado por enguiços quezilentos, que travam um pouco o espírito de convivência saudável que é marca desta modalidade.
R, de Ressalto
Figura central de um jogo de Corfebol, o Ressalto proporciona os momentos mais fotogénicos da modalidade. É um momento decisivo para definir se o ataque continua para mais uma tentativa de lançamento ou se a defesa recupera a bola, pondo fim ao ataque. Há atletas, que pela sua estatura ou capacidade técnica, são especializados nesta função, podendo passar ataques inteiros debaixo do cesto.
S, de Selecções Nacionais
Ir à Selecção, seja de que escalão for, é, por norma, o desejo maior de um atleta - o orgulho de representar o nosso País, de vestir aquele equipamento que só está ao alcance de alguns, de ouvir o hino em pleno palco, de ter merecido o reconhecimento de quem supostamente sabe melhor quem o merece.
T, de Treinador
Ele é o primeiro responsável pelo desempenho da sua equipa. As escolhas que faz, a forma como gere os treinos e jogos, a forma como comunica com os seus atletas, a leitura que faz durante o decorrer de um jogo e as formas que encontra para responder a essa leitura, são determinantes para os desempenhos individuais dos seus atletas e para o resultado conjugado de todos esses desempenhos. Para além da equipa, o treinador é responsável pelo desenvolvimento das capacidades de cada atleta que passe pela sua responsabilidade e, muitas vezes, pela ligação que os atletas sentem pela própria modalidade.
U, de Universitários
Os Campeonatos Nacionais Universitários, terminados há mais de 10 anos, foram momentos únicos de convívio, com a piada suplementar de colocar na mesma equipa pessoas de clubes diferentes. Era um espaço em que apareciam novos jogadores, que experimentavam o Corfebol e, às vezes, até ficavam.
Ao mesmo tempo, havia o Campeonato Europeu Universitário, que levou os portugueses um pouco por toda a Europa, participando num evento com um espírito único e que agarrou muita gente em definitivo ao Corfebol.
Entretanto, inventou-se também uma competição mundial para selecções universitárias. Talvez ainda venhamos a ver uma Selecção Portuguesa a mostrar o que vale.
V, de Viagens
De avião, de comboio, de autocarro, de carrinha, de carro, em Portugal ou para o estrangeiro, as viagens fizeram muito do que o Corfebol foi nos primeiros tempos.
Em Portugal, as equipas viajavam de Norte a Sul, de Viana do Castelo a Portimão, e eram momentos de grande convívio e espírito de grupo proporcionados por dias inteiros com os colegas de equipa. Lá para fora, para torneios ou competições oficiais, foi-se até ao Leste Europeu em carrinhas de 9 lugares, mas também se foi a Espanha de avião.Hoje, mais comodistas ou talvez com menos capacidade organizativa, os jovens quase só conhecem as viagens pelas Selecções, com muito mais condições do que as pioneiras. E, se as condições são boas porque são cómodas, têm o perverso efeito de ter acabado com uma mística inigualável que foi o cimento que agregou os vários tijolos que construíram o muro chamado Corfebol Português.
Elemento fundamental na identificação do Corfebol, o Korf (Cesto, em holandês) foi protagonista de uma longa polémica nos últimos anos. A decisão de passar a utilizar cestos sintéticos foi uma machadada no peito dos tradicionalistas e um sopro de esperança na mente dos marketeers. Depois de recusada uma proposta demasiado ousada, optou-se por uma solução que, embora de plástico, imita razoavelmente a tradicional verga.
L, de Lesões
Em Portugal, o Corfebol espanta todos com a sua taxa de sinistralidade, atirando o nosso seguro desportivo para níveis comparáveis ao Boxe, por exemplo. Tornozelos e joelhos ressentem-se das sucessivas mudanças de direcção e velocidade, mas também os ombros e cotovelos se queixam, numa modalidade jogada com as mãos mas muito à base do que fazem as pernas.
M, de Misto
(M)isto é que está a dar! Mesmo para quem esteja por for a da modalidade, salta logo à vista o facto de rapazes e raparigas jogarem juntos. É o grande trunfo do Corfebol e a sua mais evidente imagem de marca.
N, de Nico Broekhuysen
É o Pai do Corfebol, independentemente de novas versões surgidas um século depois deste homem ter ido a Näas, na Suécia, conhecer o Ringbol e encontrar neste jogo tradicional sueco os fundamentos de um novo desporto.
O, de Oost
Por reestruturação na Federação Holandesa (KNKV), a região (District) do Midden-Nederlands (Centro da Holanda), desde sempre responsável pelo desenvolvimento do Corfebol em Portugal, juntou-se à do Oost (Este da Holanda), que tinha já em mãos os dois países resultantes da cisão da Checoslováquia (República Checa e Eslováquia). No entanto, apesar de ter de repartir as atenções por três países, continuámos a beneficiar do mesmo empenho e dedicação por parte dos nossos amigos holandeses.
Os clubes portugueses estão geminados com clubes desta região e todos os anos ambas as selecções séniores se defrontam num jogo internacional, ora cá, ora lá.
P, de Praia
Corfebol ao Sol... ou à Lua.
A vertente de praia do Corfebol conquistou adeptos em todo o mundo, praticando-se onde quer que haja Corfebol e onde quer que se possa improvisar uma praia. Em Portugal, país famoso pelo seu Sol, o torneio de praia que maior nome criou foi, curiosamente, à noite.
Q, de Quezílias
Num meio pequeno, em que todos fazem um pouco de tudo, em que os relacionamentos várias vezes se confundem nas suas várias vertentes, o Corfebol em Portugal tem sido, por vezes, minado por enguiços quezilentos, que travam um pouco o espírito de convivência saudável que é marca desta modalidade.
R, de Ressalto
Figura central de um jogo de Corfebol, o Ressalto proporciona os momentos mais fotogénicos da modalidade. É um momento decisivo para definir se o ataque continua para mais uma tentativa de lançamento ou se a defesa recupera a bola, pondo fim ao ataque. Há atletas, que pela sua estatura ou capacidade técnica, são especializados nesta função, podendo passar ataques inteiros debaixo do cesto.
S, de Selecções Nacionais
Ir à Selecção, seja de que escalão for, é, por norma, o desejo maior de um atleta - o orgulho de representar o nosso País, de vestir aquele equipamento que só está ao alcance de alguns, de ouvir o hino em pleno palco, de ter merecido o reconhecimento de quem supostamente sabe melhor quem o merece.
T, de Treinador
Ele é o primeiro responsável pelo desempenho da sua equipa. As escolhas que faz, a forma como gere os treinos e jogos, a forma como comunica com os seus atletas, a leitura que faz durante o decorrer de um jogo e as formas que encontra para responder a essa leitura, são determinantes para os desempenhos individuais dos seus atletas e para o resultado conjugado de todos esses desempenhos. Para além da equipa, o treinador é responsável pelo desenvolvimento das capacidades de cada atleta que passe pela sua responsabilidade e, muitas vezes, pela ligação que os atletas sentem pela própria modalidade.
U, de Universitários
Os Campeonatos Nacionais Universitários, terminados há mais de 10 anos, foram momentos únicos de convívio, com a piada suplementar de colocar na mesma equipa pessoas de clubes diferentes. Era um espaço em que apareciam novos jogadores, que experimentavam o Corfebol e, às vezes, até ficavam.
Ao mesmo tempo, havia o Campeonato Europeu Universitário, que levou os portugueses um pouco por toda a Europa, participando num evento com um espírito único e que agarrou muita gente em definitivo ao Corfebol.
Entretanto, inventou-se também uma competição mundial para selecções universitárias. Talvez ainda venhamos a ver uma Selecção Portuguesa a mostrar o que vale.
V, de Viagens
De avião, de comboio, de autocarro, de carrinha, de carro, em Portugal ou para o estrangeiro, as viagens fizeram muito do que o Corfebol foi nos primeiros tempos.
Em Portugal, as equipas viajavam de Norte a Sul, de Viana do Castelo a Portimão, e eram momentos de grande convívio e espírito de grupo proporcionados por dias inteiros com os colegas de equipa. Lá para fora, para torneios ou competições oficiais, foi-se até ao Leste Europeu em carrinhas de 9 lugares, mas também se foi a Espanha de avião.Hoje, mais comodistas ou talvez com menos capacidade organizativa, os jovens quase só conhecem as viagens pelas Selecções, com muito mais condições do que as pioneiras. E, se as condições são boas porque são cómodas, têm o perverso efeito de ter acabado com uma mística inigualável que foi o cimento que agregou os vários tijolos que construíram o muro chamado Corfebol Português.
11 Comments:
Bom texto e imagens.
Aquela lesão é montagem não é? É no corfebol? Que modalidade é que é?
O duche é misto? Está tão pequeno que não dá para ver. É corfebol?
A lesão não é montagem e é no Corfebol (outdoor).
O duche é misto (na foto original vê-se bem) e é um balneário de Corfebol.
Alguém pode dizer-me quais são os jogadores da selecção nacional que estão na foto?
Só consigo reconhecer o Ferro e o Jorge Ramos.
Abraço
Antes de mais, obrigado pela atenção que tens dispensado ao Blog. Isto anda um bocado esmorecido e já há menos gente a ler os posts recentes, quanto mais os antigos. É bom saber que ainda tenho leitores que se dão ao trabalho de pesquisar temas que já lá vão, meus ou do Naas.
Quanto ao agradecimento pelo prémio, não sei quem és mas, se te indiquei como alguém em quem votaria, então é porque acho que merecerias. Se és um jovem em quem vejo qualidade, então quem tem de agradecer sou eu, porque sem vocês, sem futuro, nem valia a pena cá estar.
Quanto à foto (selecção)...
Em cima:
Jorge Ramos, Ana Silva, Gualter Brás, Vítor Machado, Carlos Granja, João Laranjo, Chico Gradeço, Nuno Ferro
Em baixo:
Dada Romão, João Atanásio, Isabel Teixeira, Ana Paula Álvaro, Sandra Mendes, Ana Correia, Rosário Costa.
Não sei se vais ler isto outra vez, mas aqui fica a resposta.
Obrigado pela resposta.
Quanto a quem eu sou acho q deve saber(Bruno A.)
Eu visito bastante vezes o blogue fico é um pouco aborrecido por n ler mais vezes novas noticias :S
Será q posso saber quem és?
Bem, "Geração Seguinte", nada se consegue sem esforço e vais ter de jogar um jogo...
Acho que vais ficar desiludido. As pistas que levantaste no primeiro comentário que fizeste apontavam para outras pessoas. Mas cá vai o jogo:
Pegas na 6ª letra do teu 2ª nome, avanças 2 letras no alfabeto, e já tens uma letra.
Depois escreves a 2ª letra do teu 3º nome.
Para achares a 3ª, andas no alfabeto o número do teu mês de aniversário.
Acrescentas a a última letra de todo o teu nome.
A 5ª é igual à tua 5ª.
Fazes uma pausa.
Retomas escrevendo do novo a mesma letra.
Depois metes a 3ª do teu 3º nome.
Segue-se a letra correspondente ao 4º algarismo do teu número de BI.
Avanças 3 letras para a frente da última letra do teu 3º nome.
Acrescentas a última letra do teu 2º nome.
A seguir vem a letra que corresponde ao 3º algarismo do teu número de inscrição.
Chega então a antepenúltima letra do teu nome completo.
E terminas com a que corresponde ao último algarismo do teu ano de nascimento.
Parece complicado mas é fácil. E bastam algumas letras para aferir o resto.
Abraço.
Encontramo-nos por esses pavilhões fora.
Já suspeitava!
Abraço
P.S. Quem são os membros da FPC?
Neste momento, a Direcção da FPC é composta pelo Mário Godinho (Presidente), Jorge Calado (VP) e Cristina Ferreira.
o q é feito do site do site da federação?
n vão fazer um novo?
Não sei. Isso é uma questão a colocar à direcção.
Constou-me este fim de semana que há um problema no servidor.
Enviar um comentário
<< Home