Blog do Avô

O Primeiro Blogue sobre Corfebol (mas não só) em Portugal!

terça-feira, janeiro 24, 2006

Speed Dating

Quando tudo parecia estudado; quando não se vislumbravam novos temas que pudessem justificar as pós-graduações na área das Ciências Sociais e da Psique; quando os investigadores mais conformados já andavam a fazer cálculos matemáticos para jogar no Sudoku e no Euromilhões; eis que um grupo de iluminados descobre que bastam 3 minutos para definir o sucesso de uma relação.
Brilhante! Um trio de minutos, a vigésima parte de uma hora, dá para decidir se alguém nos interessa para partilhar toda uma vida. Ainda não caí em mim, apesar de já ter ouvido falar disto há um punhado de meses. Os 3 primeiros minutos em que ouvi falar disto foram de estupefacção... se calhar é por isso.
Se dá para casar, imaginem o sucesso nas entrevistas de emprego (“acabaram os seus 3 minutos; não tenho tempo para ler o seu CV; não gosto de si”, rematando com um “Adeus” estilo Luísa Castel Branco), ou na contratação de craques da bola (“o vídeo tinha um jogo completo? e depois? nos 3 primeiros minutos o jogador não tocou na bola... marcou 6 golos nesse jogo? não quero saber; não foi nos 3 minutos que eu vi; não estamos interessados”).
Agora vejam lá no Corfebol, que é para onde eu levo tudo o que respiro do Mundo Exterior. Não vale a pena demorarmos mais do que 3 minutos a dar a modalidade a conhecer ao pessoal. Levá-los a ver jogos?... Muito demorado! Explicar tim-tim-por-tim-tim o que é que isto é?... Cortem essa! O que a malta moderna, sem tempo, a viver num stress permanente, quer é saber se gosta do Corfebol em 3 minutos apenas. Esse é o truque.
Então, já que ainda por cima estamos a viver um tempo em que já nada se faz sem ver a cor do guito, vamos cortar em despesas com técnicos e fazer acções de divulgação adequadas aos tempos modernos em que vivemos. Vejam lá o programa-tipo de uma acção numa escola:
1) História (nacional e internacional) – 14’’
2) Ideia geral do jogo (que é misto e quantos jogam e tal...) – 12’’
3) Passar o vídeo promocional da IKF (em velocidade acelerada) – 18’’
4) Principais regras – 37’’
5) Experimentação de gestos técnicos (sem tempo para explicar)
6) Lançamento na Passada – 21’’
7) Lançamento de Fora Parado – 15’’
8) Lançamento de Fora em Movimento – 23’’
9) Grandes Penalidades – 8’’
10) Experimentação de Situação de Jogo (4 x 4) – 32’’
11) Perguntar se gostaram
Claro que isto exige um esforço logístico tremendo.
Tem de haver muitos postes e bolas e não pode haver tempos mortos. Vai ser um desafio fantástico para a nossa Federação, mas valerá a pena entrar na onda da modernidade.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Corfebolopédia - JKLM

Jorge Alves
Figura de referência da arbitragem em Portugal. É um português o árbitro que tem apitado os jogos mais importantes dos últimos anos. Finais de Campeonatos do Mundo, de Europa Cups, tudo somado põe Alves a 9 jogos internacionais de ser o árbitro com mais partidas ajuizadas no Mundo do Corfebol.
Como atleta, iniciou-se na Secundária de Odivelas. Uma saída conflituosa levou-o a fundar a Secção de Corfebol do CAO. Daí, passou para o Sassoeiros – agora Carcavelos. Nesta clube foi um dos responsáveis pela dinamização das equipas jovens.
É Vice-Presidente da Federação Portuguesa de Corfebol, depois de já por outras ocasiões ter pertencido aos Orgãos Sociais da FPC, mas sempre no Conselho de Arbitragem.

Kees Rodenburg
Deste holandês se dizia, em tempos, que era o treinador de todos os portugueses. Os atletas que treinava nas selecções nacionais eram a esmagadora maioria dos treinadores das principais equipas em Portugal. E as equipas secundárias, se não tivessem também internacionais como treinadores, eram treinadas por atletas das equipas principais. Ou seja, o Kees era treinador de quase todos, quer fosse em primeiro, segundo, ou terceiro grau.
Não era, no entanto, reconhecido como tal, e sempre houve quem se opusesse ao seu papel no Corfebol português. Esta situação, aliás, provocou um tenso braço de ferro entre a FPC e o Sassoeiros, que acabou inclusivamente por abandonar as competições nacionais.
Foi o responsável técnico pelos resultados mais emblemáticos das selecções nacionais, nomeadamente o 3º lugar obtido na Índia.
Hoje, após o apuramento falhado para o próximo Campeonato da Europa, está afastado das selecções e do Corfebol português.

Livres
Tal como no futebol, um jogador que saiba marcar livres é precioso e muitas vezes resolve jogos. Há atletas tão infalíveis na marcação de livres próximo do cesto, que estes são quase como penalties.
As novas regras vão facilitar a especialização na marcação de livres, sempre no mesmo local, o que poderá tornar esse aspecto do jogo em algo demasiado mecânico. Mas nem tudo é mau na evolução das regras e ainda bem que já não é necessário aquele ritual de marcar os dois metros e meio a passo (lembram-se?).

Mário Godinho
O Número Um.
Não é possível contar a história do Corfebol português sem que o nome do Mário Godinho surja no primeiro parágrafo. Foi o primeiro Presidente da FPC mas, antes disso, já tinha sido líder da primeira organização representativa do Corfebol português (CPCP). A primeira Sede da FPC era o seu gabinete na FMH, onde é professor; a primeira “viatura oficial” da FPC era a sua carrinha, que serviu para deslocações sem conta.
Treinou e jogou no ISEF. Treinou ainda os Bons Dias, onde foi campeão, e está agora no Carnaxide.
Para além de Professor Universitário, tem desenvolvido um interessante trabalho amador nas áreas da fotografia e das artes plásticas.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Corfebolopédia - EFGI

(encontrem-me um "H", sff!)

Emigrantes
Estudar no estrangeiro é edificante na aquisição de competências profissionais e sociais. Estudar num estrangeiro em que o Corfebol domine é melhor ainda! Na Bélgica, a Xana Frias, da Escola de Odivelas – que deu origem ao GD Bons Dias - representou o Scaldis. Na Holanda, o Tiago Oliveira, do ISEF, "estagiou" no Nic e foi árbitro nas competições locais, e o carnaxidense João Castro actuou no Fortuna.

Ferro, Nuno
Talvez a figura mais marcante do Corfebol português desde o seu arranque até aos dias de hoje. Talvez o melhor jogador masculino, talvez o melhor treinador. Histórico Capitão da Selecção Nacional, iniciou-se no ISEF AC, tendo fundado o Núcleo de Corfebol da ES José Gomes Ferreira (Benfica) – depois Núcleo de Corfebol de Benfica – grupo ao qual continua ligado como jogador, treinador e dirigente. Este ano voltou aos altos voos como atleta, tentando colmatar a quebra que o NCB A registou em relação ao ano passado.

Granja, Carlos
Outro histórico do Corfebol em Portugal, assinou com Nuno Ferro e Jorge Ramos a única publicação nacional sobre a modalidade. Com um papel preponderante em toda a vida do ISEF AC e no início do Clube de Corfebol de Oeiras, coleccionou títulos nacionais como treinador e jogador e foi assíduo nas primeiras selecções nacionais. Hoje está afastado da modalidade.

Índia
A Jóia da Coroa. No Campeonato do Mundo de 1995, na Índia, Portugal registou o seu melhor resultado internacional de sempre. A 3ª posição foi o culminar de um trabalho a longo prazo, com o objectivo (alcançado) de afirmar o nosso País enquanto potência mundial, no lote daqueles que poderiam, no futuro, fazer frente aos até então imbatíveis holandeses e belgas.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Corfebolopédia - ABCD

Árbitros
Os mal Amados do Desporto também o são no Corfebol. Sem eles não há jogo e estamos fartos de ser bombardeados com mensagens de apelo ao fair-play e ao respeito pelos homens e mulheres do apito, mas isso nem sempre funciona. Ser árbitro no Corfebol é aceitar que, muito ou pouco, cedo ou tarde, havemos de sair de alguns jogos com vontade de nunca lá ter entrado.

Batalha
Corre o ano de 2006. O deserto de Corfebol fora de Lisboa espalhou-se por todo o País. Todo? Não. Uma Cidade resiste heroicamente a essa realidade. Na Batalha joga-se e joga-se bem, há alguns respeitados anos.

Carla Antunes
Foi talvez a única pessoa no Corfebol nacional que desempenhou todas as funções ao mais alto nível. Como atleta, dispensa comentários. Praticante desde muito jovem, cedo atingiu a internacionalização e tem sido titular indiscutível na Selecção Sénior há vários anos. Como Dirigente, foi Presidente da Secção de Corfebol do GD Bons Dias, membro da Direcção da FPC e Presidente do Conselho de Arbitragem. Como Treinadora, foi Campeã Nacional pelo GDBD e é actualmente Seleccionadora Nacional de Sub-19. Como Àrbitra, atingiu também um patamar de alto gabarito que só não foi mais longe, eventualmente, porque a presença como atleta em provas internacionais não permite pensar mais a sério numa carreira internacional nesta área.

Dirigentes
Seja na FPC, seja nos clubes, alguns voluntários garantem o decorrer da modalidade. O aspecto organizativo nem sempre é valorizado quando se avaliam sucessos desportivos, mas estes não existiriam se não houvesse alguém, quase sempre na sombra, para os permitir.

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Corfebolopédia - Corfebol da A a V (II)

K, de Korf
Elemento fundamental na identificação do Corfebol, o Korf (Cesto, em holandês) foi protagonista de uma longa polémica nos últimos anos. A decisão de passar a utilizar cestos sintéticos foi uma machadada no peito dos tradicionalistas e um sopro de esperança na mente dos marketeers. Depois de recusada uma proposta demasiado ousada, optou-se por uma solução que, embora de plástico, imita razoavelmente a tradicional verga.

L, de Lesões
Em Portugal, o Corfebol espanta todos com a sua taxa de sinistralidade, atirando o nosso seguro desportivo para níveis comparáveis ao Boxe, por exemplo. Tornozelos e joelhos ressentem-se das sucessivas mudanças de direcção e velocidade, mas também os ombros e cotovelos se queixam, numa modalidade jogada com as mãos mas muito à base do que fazem as pernas.

M, de Misto
(M)isto é que está a dar! Mesmo para quem esteja por for a da modalidade, salta logo à vista o facto de rapazes e raparigas jogarem juntos. É o grande trunfo do Corfebol e a sua mais evidente imagem de marca.

N, de Nico Broekhuysen
É o Pai do Corfebol, independentemente de novas versões surgidas um século depois deste homem ter ido a Näas, na Suécia, conhecer o Ringbol e encontrar neste jogo tradicional sueco os fundamentos de um novo desporto.

O, de Oost
Por reestruturação na Federação Holandesa (KNKV), a região (District) do Midden-Nederlands (Centro da Holanda), desde sempre responsável pelo desenvolvimento do Corfebol em Portugal, juntou-se à do Oost (Este da Holanda), que tinha já em mãos os dois países resultantes da cisão da Checoslováquia (República Checa e Eslováquia). No entanto, apesar de ter de repartir as atenções por três países, continuámos a beneficiar do mesmo empenho e dedicação por parte dos nossos amigos holandeses.
Os clubes portugueses estão geminados com clubes desta região e todos os anos ambas as selecções séniores se defrontam num jogo internacional, ora cá, ora lá.

P, de Praia
Corfebol ao Sol... ou à Lua.
A vertente de praia do Corfebol conquistou adeptos em todo o mundo, praticando-se onde quer que haja Corfebol e onde quer que se possa improvisar uma praia. Em Portugal, país famoso pelo seu Sol, o torneio de praia que maior nome criou foi, curiosamente, à noite.

Q, de Quezílias
Num meio pequeno, em que todos fazem um pouco de tudo, em que os relacionamentos várias vezes se confundem nas suas várias vertentes, o Corfebol em Portugal tem sido, por vezes, minado por enguiços quezilentos, que travam um pouco o espírito de convivência saudável que é marca desta modalidade.

R, de Ressalto
Figura central de um jogo de Corfebol, o Ressalto proporciona os momentos mais fotogénicos da modalidade. É um momento decisivo para definir se o ataque continua para mais uma tentativa de lançamento ou se a defesa recupera a bola, pondo fim ao ataque. Há atletas, que pela sua estatura ou capacidade técnica, são especializados nesta função, podendo passar ataques inteiros debaixo do cesto.

S, de Selecções Nacionais
Ir à Selecção, seja de que escalão for, é, por norma, o desejo maior de um atleta - o orgulho de representar o nosso País, de vestir aquele equipamento que só está ao alcance de alguns, de ouvir o hino em pleno palco, de ter merecido o reconhecimento de quem supostamente sabe melhor quem o merece.

T, de Treinador
Ele é o primeiro responsável pelo desempenho da sua equipa. As escolhas que faz, a forma como gere os treinos e jogos, a forma como comunica com os seus atletas, a leitura que faz durante o decorrer de um jogo e as formas que encontra para responder a essa leitura, são determinantes para os desempenhos individuais dos seus atletas e para o resultado conjugado de todos esses desempenhos. Para além da equipa, o treinador é responsável pelo desenvolvimento das capacidades de cada atleta que passe pela sua responsabilidade e, muitas vezes, pela ligação que os atletas sentem pela própria modalidade.

U, de Universitários
Os Campeonatos Nacionais Universitários, terminados há mais de 10 anos, foram momentos únicos de convívio, com a piada suplementar de colocar na mesma equipa pessoas de clubes diferentes. Era um espaço em que apareciam novos jogadores, que experimentavam o Corfebol e, às vezes, até ficavam.
Ao mesmo tempo, havia o Campeonato Europeu Universitário, que levou os portugueses um pouco por toda a Europa, participando num evento com um espírito único e que agarrou muita gente em definitivo ao Corfebol.
Entretanto, inventou-se também uma competição mundial para selecções universitárias. Talvez ainda venhamos a ver uma Selecção Portuguesa a mostrar o que vale.

V, de Viagens
De avião, de comboio, de autocarro, de carrinha, de carro, em Portugal ou para o estrangeiro, as viagens fizeram muito do que o Corfebol foi nos primeiros tempos.
Em Portugal, as equipas viajavam de Norte a Sul, de Viana do Castelo a Portimão, e eram momentos de grande convívio e espírito de grupo proporcionados por dias inteiros com os colegas de equipa. Lá para fora, para torneios ou competições oficiais, foi-se até ao Leste Europeu em carrinhas de 9 lugares, mas também se foi a Espanha de avião.Hoje, mais comodistas ou talvez com menos capacidade organizativa, os jovens quase só conhecem as viagens pelas Selecções, com muito mais condições do que as pioneiras. E, se as condições são boas porque são cómodas, têm o perverso efeito de ter acabado com uma mística inigualável que foi o cimento que agregou os vários tijolos que construíram o muro chamado Corfebol Português.

Corfebolopédia - Corfebol da A a V (I)

Olá Amigos,
Recebi um convite do Avô para contribuir com qualquer coisa para este Blog.
Por sugestão do dono da casa, vou providenciar-vos o início da Corfebolopédia. Começarei por uma entrada para cada letra, de A a V, porque do W ao Z é fecundado arranjar palavras, e vou pôr uma imagenzita para cada uma, que para dar um ar mais sério à coisa. Não vou pôr pessoas, porque sei que essa será a parte mais polémica. A excepção é o Nico Broekhuysen, mas esse é um caso à parte.
Depois, aos poucos, vou acrescentando algumas entradas, para que vocês possam compilá-las numas capinhas bonitas e fazerem a vossa Corfebolopédia pessoal. É sempre útil ter uma em casa.
Já tenho uma lista grande de possíveis entradas, mas gostava de contar com o contributo de todos, que é para não me esquecer de algo ou (principalmente) alguém. Mandem lá esses nomes!

A, de Adeptos
Já viram o Ahoy cheio? É um dos cartões de visita mais eficazes do Corfebol. A Final do Campeonato holandês enche um recinto com alguns milhares de assentos (para aí uns 5 mil?). Os holandeses vibram com a sua modalidade nacional. Vestem-se a rigor, com cabeleiras da cor da sua equipa, seja clube ou selecção, pegam em cornetas e tambores e fazem a festa nas bancadas.
Em Portugal, as coisas são bem diferentes. Quando um jogo de meio de época tem uma dezena de pessoas na bancada é obra (ou há jogo a seguir...). Os jogos decisivos, Play-Offs e Final da Taça, costumam ser momentos em que há alguma presença de adeptos, às vezes até com alguma organização, mas ainda muito longe dos efusivos holandeses.

B, de Bola
Elemento central de muitos desportos, dela se diz que às vezes atrapalha. No Corfebol, peca por ser pouco identificativa da modalidade (“é igual à de Futebol”, ouve-se).

C, de Casais
Modalidade mista, tinha de funcionar como agência matrimonial. Quantos namorados não se conheceram à roda de um cesto? Quantos casamentos não se formaram no seio de um clube?

D, de Defesa
Posição quase sempre ingrata, neste desporto que nos obriga a estar sempre a mudar de funções. Raros são os que não estão sempre à espera que a pontuação par volta a figurar, para que possam voltar ao ataque. Tecnicamente mais difícil que o ataque e, no entanto, menos vistosa, a Defesa é o parente pobre num jogo de Corfebol.

E, de Escolas
O Corfebol nasceu para o mundo escolar. As regras que fomentam a cooperação anuam as hipóteses de um jovem mais dotado ignorar os seus companheiros de equipa. O facto de ser misto é uma vantagem evidente para a sua leccionação. A ausência de contacto facilita a sua inserção num meio tão heterogéneo como a Escola.

F, de Federação Portuguesa de Corfebol
A FPC é responsável por toda a actividade ligada ao Corfebol em Portugal. Fundada em 1991, tem o Estatuto de Utilidade Pública Desportiva desde 1994.

G, de Golo
Chamem-lhe Golo, Cesto, Ponto, comparem-no a fogo de artifício ou a um orgasmo, marque-se de longe, de perto, sem espinhas, às três tabelas, o acto de fazer passar a bola pelo interior do cesto, de cima para baixo, durante um jogo e de acordo com as regras, é o objectivo final de todo o resto – é o resumo de tudo.
Se o Golo é o sal de todas as modalidades em que ele existe, no Corfebol não é excepção. É claro que há uns mais importantes que outros, que há quem festeje mais exuberantemente que outros, mas um Golo é sempre um Golo, seja numa vitória por 30 ou no último segundo de uma Final de Taça empatada. O Golo é tão importante que até já há quem tenha inventado... o Golo de Ouro.

H, de Holanda
Berço e modelo da modalidade, o Corfebol é Holanda e a Holanda é Corfebol. É na Holanda que todo o mundo vai beber a inspiração para o desenvolvimento corfebolístico. Com quase 100 mil praticantes e mais de 100 anos de história, o Corfebol holandês está ainda muito longe de vir algum da a ser alcançado por qualquer outro país.

I, de International Korfball Federation
Fundada em 1933, na altura apenas com a Bélgica e a Holanda, sucedeu ao International Korfball Office, que existiu nos 9 anos anteriores. É responsável pelo Corfebol em todo o Mundo. Neste momento, conta com 40 e poucos países filiados e almeja alcançar os 50 durante 2006.

J, de Juventude
A renovação do Corfebol português está nas mãos dos jovens que têm entrado para a modalidade a um ritmo que, sem corresponder às expectativas mais exigentes, é o possível. O início, cauteloso, de competições para jovens e o trabalho desenvolvido com selecções nacionais de novos escalões, garantem uma base sólida para a consolidação da pirâmide etária do Corfebol nacional.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Democracia é...

Democracia é...
Ir ao site da IKF (www.ikf.org) e participar na votação que eles lá colocam.

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